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Júri de Pré-Seleção
Linda Bustani

Uma das importantes pianistas sul-americanas de projeção internacional, Linda Bustani foi discípula de Arnaldo Estrella, no Rio de Janeiro, Brasil. Premiada aos quinze anos de idade no Concurso Internacional Vianna da Mota, de Lisboa – e havendo anteriormente vencido os Concursos Nacionais de Salvador e do Rio de Janeiro – Linda Bustani foi convidada por Iakov Zak para trabalhar sob sua orientação no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou, onde também foi aluna de Elisso Virsaladze.

Laureada nos Concursos Internacionais de Bratislava e Rio de Janeiro, Linda Bustani teve sua carreira internacional efetivamente lançada em decorrência de sua participação no Concurso Internacional de Leeds, na Inglaterra. Seguiram-se, então, concertos e recitais em diversos países: Portugal, Países Baixos (Concertgebouw de Amsterdam), Bélgica, República Tcheca (Tchecoslováquia), Rússia, Ucrânia e Geórgia (União Soviética), Escócia, Reino Unido, Japão, Hungria, EUA e na América Latina.

Linda Bustani foi solista de orquestras como a New Philharmonia, Bornemouth Symphony, City of Birmingham Symphony, Royal Liverpool Philharmonic, BBC Welsh, BBC Scottish, Hallé e Sinfônica Bratislava, Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Petrobras Pró Música (OPPM) e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Teve como regentes Simon Rattle, Charles Groves, William Tausky, Anatoli Fistoulari, Louis Frémaux, Okko Kamu, Gunther Herbig, John Neschling, Isaac Karabitchevsky, Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte, Henrique Morelenbaum, Alceo Bocchino, Roberto Tibiriçá, Ligia Amadio, entre outros.

O comprometimento emocional do artista – transformação de seu talento e energia em música – é fenômeno delicado. No início dos anos 80, a pianista decidiu iniciar a formação de jovens pianistas e, sobretudo, a busca de compreensão mais profunda de sua individualidade.

Linda Bustani retomou sua atividade artística como intérprete amadurecida, mais exigente e mais profunda. Atualmente, divide seu tempo entre os alunos do Rio de Janeiro e de São Paulo e uma intensa carreira de solista e integrante de conjuntos de câmara, no Brasil e no exterior.

A propósito de seu último CD, lançado em Nova York, pelo selo Connoisseur Society, a revista norte-americana “Fanfare”, afirmou: “A fenomenal pianista brasileira Linda Bustani oferece o que provavelmente será a mais importante interpretação de Kreisleriana de Schumann”.

Em 2003, conquistou o Prêmio Carlos Gomes, o mais importante laurel no Brasil, como melhor pianista do ano. Em 2004 se apresentou no México, no Marrocos e na Inglaterra recebendo críticas excelentes. De 2005 a 2008, além de importantes concertos no Brasil voltou a se apresentar em Buenos Aires, na Inglaterra (Wigmore Hall) e no Líbano.

O jornal “Pravda”, em primeira página — a propósito de sua interpretação de Schumann – publicou: “Linda Bustani toca com as cordas do coração”.

   
Gilberto Tinetti

“O mais bonito de tudo foi ver Gilberto Tinetti acolhido na melhor sala, pela melhor orquestra e pela melhor platéia da cidade... Tinetti é um dos músicos de São Paulo que dão vida longa e lúcida a esta terra perpetuamente em transe. No ano do seu septuagésimo aniversário, ele continua tocando como sempre, com elegância, clareza, fineza de espírito... Gilberto Tinetti recebeu na Sala São Paulo uma aclamação mais do que justa por tantos anos de entrega à cidade e à música.”

Arthur Nestrovski, Folha de São Paulo, 31/8/02

O nome de Gilberto Tinetti ocupa lugar de especial destaque no panorama musical brasileiro: pianista de grande personalidade e reconhecidos méritos, sua carreira multifacetada vem se desenvolvendo através de mais de quatro décadas de trabalho intenso e continuado.

Nasceu em 1932, em São Paulo, onde iniciou seus estudos com a professora Josephina De Felice, passando a seguir a ser aluno do Prof. Hans Bruch. Graduou-se pela Faculdade de Direito da USP em 1955. Mais tarde, já em Paris, estudou com Magdalena Tagliaferro e na Alemanha, com Friedrich Wührer. Frequentou os cursos de interpretação de Alfred Cortot. Em 1959, venceu o Concurso da Academia Internacional de Verão do Mozarteum de Salzburgo, Áustria. Desde então, tem se apresentado em vários países da Europa, América Latina e Estados Unidos. Realizou a primeira audição em Paris, do Concerto nº 4 para piano e orquestra de Villa-Lobos (1970) e foi convidado para júri do Concurso de Música do Canadá (1977 e 1987).

No Brasil, apresenta-se regularmente como solista das principais orquestras, como recitalista e em concertos de música de câmara, tendo sido considerado pela crítica como um dos melhores cameristas brasileiros.

Com o Trio Brasileiro, formado em 1975 por Tinetti, Lehninger e Clis, gravou 5 LPs e 1 CD para os selos Philips e Eldorado. O CD que gravou com o cellista brasileiro Antonio Meneses foi considerado o melhor lançamento clássico de 1985. Em 2004, foi lançado mais um CD do Trio Brasileiro, desta vez para o selo Lami, dedicado ao repertório brasileiro contemporâneo.

Desde 1961 vem exercendo importante papel na formação de jovens pianistas brasileiros. Foi professor e diretor artístico dos Seminários de Música Pró Arte de São Paulo. De 1980 a 2002, foi professor do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP. Nesses cinqüenta anos de trabalho pedagógico, formou várias gerações de pianistas profissionais, muitos deles em atividade no Brasil e no exterior. Desde 1986, vem apresentando programas dedicados ao repertório pianístico, através da Rádio Cultura FM de São Paulo.

Em 1995 e 1996, tocou com êxito nos Estados Unidos e na Itália. Em 1997, recebeu da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, o Prêmio Carlos Gomes, na categoria “melhor solista instrumental”. Em 1998, foi-lhe conferido pelo Rotary Clube de São Paulo, o título de “personalidade do ano” em Música. Em 1999 voltou a receber o Prêmio Carlos Gomes, desta vez como pianista do Trio Brasileiro, considerado o “melhor grupo de câmara”. Em 2000, atuou na França com o Trio Brasileiro. Em 2005, o Prêmio Carlos Gomes voltou a ser conferido ao Trio Brasileiro, pelos 30 anos de atividades artísticas ininterruptas.